Vida de artista - Skank

Quarteto lança 'Estandarte', o décimo CD de uma carreira vitoriosa, de olho nas pistas de dança.


Há 17 anos na estrada, o Skank teve tempo de sobra para fazer o que lhe desse na telha. E fez de tudo mesmo: dancehall e outras levadas eletrônicas quando surgiu, no início dos anos 90; reggae de Minas, de autoria personalíssima; canções para rodinhas de violão; rock psicodélico, tudo sempre com apelo radiofônico. O grupo, formado por Samuel Rosa, Haroldo Ferreti, Henrique Portugal e Lelo Zanetti, chega ao décimo disco, 'Estandarte', com a mesma bandeira independente que sempre o guiou.





Em 1996, a música 'Garota Nacional', do disco 'Samba Poconé', estourou no Brasil e transbordou para a América Latina e Europa. De lá pra cá, o Skank se acostumou a vender discos (quando ainda se vendiam discos) e lotar shows por onde passa. Mas não quis, nunca, ficar restrito à perigosa "fórmula do sucesso".




Por isso o disco novo, que conta com a produção de Dudu Marote (de 'Samba Poconé' e 'Calango'), inaugura nova fase na carreira da banda. Em músicas como 'Chão' e 'Ainda Gosto Dela' (com participação de Negra Li, já nas rádios), eles se mostram mais voltados para as pistas de dança, recheados de levadas de rock sessentistas, como o sucesso 'Vou Deixar', do CD 'Cosmotron', de 2004. "Este disco tem menos comedimento e mais 'ripa na chulipa'", explica Samuel Rosa, indo direto ao ponto: é música para ouvir e se divertir, sem firulas.



CRÈDITOS: RICARDO CALAZANS (FM O DIA)

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